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Empresa referência em saneamento adere ‘Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal’

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WWF Pacto

Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal

Responsável pela gestão de 29 concessões de água e esgoto no país, dos quais 24 em Mato Grosso, a empresa Nascentes do Xingu aderiu neste mês de agosto à iniciativa ‘Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal’. O projeto reúne 25 municípios da bacia hidrográfica do Alto Paraguai, parceiros da esfera pública e da sociedade civil organizada que se uniram para recompor as matas ciliares das nascentes dos rios da região até 2020, afetando diretamente a vida de aproximadamente 300 mil moradores da região Pantanal.

 

Conforme o diretor-presidente da holding no Estado, Julio de Oliveira Moreira, a empresa se compromete a atuar em três pilares, o primeiro dele voltado para o incentivo a empreendimentos em saneamento e da gestão de resíduos sólidos, que é uma carência hoje na maioria dos municípios mato-grossenses. Também vai contribuir com o fortalecimento de comitês de bacias e ampliar a participação da população em ações ligadas ao acesso ao do saneamento básico.

 

“Temos o compromisso de colaborar com a preservação ambiental e o desenvolvimento das cidades onde operamos os serviços de água e esgoto. Entre as bases de atuação da Nascentes do Xingu está a sustentabilidade, por isso, passar a compor este projeto é um passo importante que reafirma nosso comprometimento com o meio ambiente e a qualidade de vida das futuras gerações”, avalia o gestor da Nascentes do Xingu.

 

A empresa atua também nos estados vizinhos Pará e Rondônia. Somente em 2016, levou projetos e iniciativas socioambientais para mais de 30 mil pessoas nas 24 cidades atendidas em Mato Grosso.  Ainda de acordo com Moreira, o trabalho da holding tem como meta melhorar a vida das pessoas e essa conquista só é possível com o meio ambiente preservado.

 

“Para a Nascentes do Xingu, é um passo importante compor este movimento pioneiro para a conservação dos nossos mananciais, que são responsáveis pelo abastecimento de milhões de pessoas. Viemos para somar forças neste projeto representativo e sério e vamos colaborar para que esta iniciativa continue avançando com sucesso”, ressalta Moreira.

 

Pacto das Cabeceiras

 

O pacto traz a proposta de preservar as nascentes dos rios Paraguai, Sepotuba, Jauru e Cabaçal, cujas cabeceiras têm a maior área de contribuição hídrica do Pantanal, que fornecem cerca de 30% das águas que mantêm o pulso de inundação da planície pantaneira. O projeto teve a adesão do Governo do Estado durante a semana do meio ambiente de 2015, ocasião de lançamento de 34 desafios que compreendem várias ações prioritárias para implantação até 2020 pelos municípios.

 

O pacto das cabeceiras teve início em 2013 e já possuiu algumas ações concluídas ou em andamento, entre elas, a recuperação de 80 nascentes diagnosticadas como degradadas, adequação ambiental de aproximadamente 100 km de estradas rurais, cursos de capacitação para tratoristas e experiência de pagamentos por serviços ambientais (PSA) em Mirassol e Tangará da Serra.

 

Além disso, também promoveu a instalação de biofossas que beneficiaram 38 famílias, ao oferecer uma alternativa ambientalmente correta para o saneamento nas áreas rurais, além da produção de fertilizante orgânico seguro para incrementar a produção das pequenas propriedades rurais. Além de instituições públicas, associações e empresas privadas, como a indústria de água Lebrinha, aderiram à iniciativa.

 

A área de atuação do Pacto compreende os municípios: Alto Paraguai, Araputanga, Arenápolis, Barra do Bugres, Cáceres, Curvelândia, Denise, Diamantino, Figueirópolis D´Oeste, Glória D´Oeste, Indiavaí, Jauru, Lambari D'Oeste, Mirassol D'Oeste, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Porto Esperidião, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Santo Afonso, São José dos Quatro Marcos, Salto do Céu e Tangará da Serra.

 

Pantanal preservado

 

O Pantanal é a maior área úmida continental do planeta. Seus 170.500,92 mil km² de extensão – parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além da Bolívia e Paraguai - abrigam uma rica biodiversidade: pelo menos 4.700 espécies de animais e plantas já foram registradas. Devido a sua importância ambiental, o bioma foi decretado Patrimônio Nacional, pela Constituição de 1988, e Patrimônio da Humanidade e Reserva da Biosfera, pelas Nações Unidas, em 2000.

 

Trabalho WWF-Brasil

 

O WWF-Brasil atua no Pantanal desde a década de 1990. Em 2012, um estudo organizado pela ONG e parceiros revelou que a região das cabeceiras está em alto risco devido ao desmatamento, a falta de saneamento básico e as más práticas agropecuárias. Nesse mesmo ano, a entidade deu início ao “Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal”, um movimento de proteção aos recursos hídricos da região.

 

 


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